2 Faixas – OM / FM |
Alimentação: Pilha |
Antena telescópica |
Tomada para fonte externa |
Dimensões: (LxAxP): 190 x 50 x 120 mm |
Peso:390g - sem pilha |







DX, em radioamadorismo é sigla que significa um contato a longa distância. É também um passatempo em que se ouve emissoras de radiodifusão em longas distâncias.
A prática do DX é exercida desde o início do século XX, este hobby também é chamado de "radio escuta DX".
Para se executar um DX, tanto radioamadores (transmissão, recepção), quanto aficcionados da radioescuta (somente recepção), necessitam de certas condições ideais de clima, propagação, equipamentos, etc.
Em Ondas Curtas a ionosfera é um dos principais enlaces para a conexão entre duas ou mais estações de radioamador ou recepção em longa distância.
No caso do radioamadorismo, o operador de rádio deve saber o modo usado internacionalmente para passar e receber a palavra falada ou codificada em modo digital ou CW (telegrafia).
No caso da palavra falada, o conhecimento do Código Fonético Internacional é importante, este por ser universal vence a barreira dos idiomas.
Quando se executa um contato, as estações transmitem uma reportagem entre si. Esta fornece informações das condições de recepção entre ambas. O sistema utilizado é chamado RST, aceito mundialmente.
O idioma adotato num contato DX é o inglês, e convém ao "dexisista", ter uma lista dos prefixos de estações de rádio completa, para saber qual país está sendo contatado.
Uma vez executado um contato, é de bom tom registrá-lo em arquivo. Este deve ter:
O radioamador deve ter um cartão chamado "QSL". Este é enviado à estação internacional contatada contendo:
O cartão pode ser remetido por qualquer meio, ou via Labre, no caso do Brasil, ou via ( REP )http://www.rep.pt/ no caso de Portugal.
Contestes são competições entre radioamadores, estes variam conforme regras combinadas antes do evento.
Para participar das competições o radioamador deve conhecer as regras do concurso, e preencher um formulário chamado LOG. Neste são registrados todos os contatos, para posterior soma de pontos.
Diploma atribuído pela ARRL organização de Radio Amadores Americana, a quem provar através de confirmação (QSL's) o mínimo de 100 Países confirmados, a quem tiver perto do patamar máximo de todos os países confirmados, menos 9, entrará na Honor Roll.
Nos DX, a propagação de radiofreqüência via ionosfera tem papel preponderante. Quando existe é chamada "propagação aberta".
Em certas condições especiais, a propagação pode ocasionar contatos a muito longa distância com qualidade de recepção extraordinária.
Nas faixas do espectro de alta freqüência (HF), em comprimentos de onda em torno de 40m, 80m, e 160m, a propagação das ondas de rádio via ionosfera, quando aberta, ocorre ao anoitecer e segue até o amanhecer.
Ainda em HF, porém nos comprimentos de onda em torno de 30, 20, 17, 15, 12 e 10 metros, a propagação pode variar durante as vinte e quatro horas do dia, tanto em intensidade, duração, além da direção.
É possível manter contatos DX com muitas regiões usando apenas o idioma português e espanhol. Estas são:
Existem muitos radioamadores portugueses na Europa, em especial:
Ainda contacta-se em português com:
Em espanhol:
Entre outras, existem duas formas de se iniciar um DX ou chamado geral DX:
Um DX é um contato entre pessoas de nações e tradições diferentes, portanto as regras para executá-lo devem ser claras, objetivas e não ofensivas para todas as culturas, quaisquer que sejam.
"Esta freqüência está ocupada?", ou "Is this frequence in use?", *Responder a um chamado DX sempre após ter anotado o "indicativo de chamada" da estação que chama de forma completa, se possível.
Ondas de rádio |
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Ciclos por segundo: 30 MHz a 3 GHz Comprimento de onda: 10 m a 10 cm |
Ondas de rádio são radiações eletromagnéticas com comprimento de onda maior e freqüência menor do que a radiação infravermelha. São usadas para a comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia móvel.
Nesta também estão incluídas as ondas do tipo VHF e UHF.
Um dos vários tipos de onda, as ondas hertzianas são popularmente conhecidas como ondas de rádio-freqüência ou simplesmente ondas de rádio. Usadas, principalmente, em difusão de rádio, elas estão também presentes na difusão de televisão, em sistemas de comunicação terrestre ou via satélite, radionavegação, radiolocalização e diatermia.
Em Física, as ondas hertzianas podem ser definidas, de maneira simples, como radiações eletromagnéticas produzidas por inversões rápidas de corrente em um condutor. Elas são parte das ondas que formam uma onda eletromagnética, juntamente com ondas sonoras, luminosas, de calor, de raios X etc.
A radiodifusão é baseada em uma estação de rádio (transmissor) que transforma voz dos locutores, músicas e outros sons em ondas eletromagnéticas que são enviadas para a atmosfera através de uma antena. O rádio (receptor) é um aparelho que tem a função de receber estas ondas eletromagnéticas, através de sua antena, e transformá-las em sons compreensíveis ao ouvido humano. As ondas hertzianas dividem-se em bandas de rádio que variam entre as freqüências de 3 kilohertz (muito baixas) a 300 mil megahertz (extremamente altas). Estas bandas são agrupadas e classificadas de acordo com a freqüência em que transmitem. As freqüências são classificadas em grupos, e estes grupos são comumente chamados por: onda curta, onda média e onda longa. Dentro destes segmentos, encaixam-se estações de radiodifusão, serviços de comunicação aérea, marítima, telegrafia etc.
A partir de estudos anteriores de Thomas Edison, Elihu Thomson, Amos Emerson Dolbear, Michael Faraday e Joseph Henry, o alemão Heinrich Hertz fez novas experiências com circuitos. Após várias etapas de experiências, Hertz orientou suas pesquisas no sentido do estudo das ações do ar em seus circuitos. O físico concluiu que estas ações se manifestam sob a forma de ondas e, em 1887, inventou os termos “ondas indutivas” ou “ondas aéreas”, hoje chamadas ondas hertzianas, em homenagem a ele.
[Esconder]Espectro eletromagnético | |
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← menor comprimento de onda maior comprimento de onda → Raios gama · Raios X · Ultravioleta · Espectro visível · Infravermelho · Raios T · Microondas · Rádio | |
Espectro visível | Vermelho · Alaranjado · Amarelo · Verde · Azul · Anil · Violeta |
Microondas | Banda W · Banda V · Banda Ka · Banda K · Banda Ku · Banda X · Banda C · Banda S · Banda L |
Ondas de rádio | EHF · SHF · UHF · VHF · HF · MF · LF · VLF · ULF · SLF · ELF · FM · AM |
Tipos de comprimento de onda | Microondas · Onda curta · Onda média · Onda longa · Onda tropical (OT) |
HF é a sigla para o termo inglês Very High Frequency (Frequência Muito Alta) que designa a faixa deradiofrequências de 30 a 300 MHz[1]. As frequências abaixo das VHF são conhecidas como Altas Frequências (HighFrequencies), e as freqüências acima como Ultra Altas (Ultra High Frequencies).
A VHF é comummente utilizada para transmissão de rádio FM (comumente em 88-108 MHz) e transmissões televisivas (em conjunto com a faixa de frequência UHF). Também é geralmente usada para sistemas de navegação terrestre (VER no detalhe), comunicações aéreas (dos aviões) e radioamadorismo.
As características de propagação das VHF são ideais para comunicações terrestres de curta-distância, com um alcance geralmente além da linha de visada do transmissor (ver a fórmula abaixo). Ao contrário das altas frequências (HF), a ionosfera não reflecte as ondas VHF e as transmissões são restritas à área local, não interferindo com transmissões realizadas desde milhares de quilómetros). A faixa VHF é menos afectada por ruídos e interferéncias atmosféricas emitidas por equipamentos eléctricos de baixas freqüências. Por outro lado, é mais facilmente obstruído pelas características do terreno que em freqüências mais baixs (como na HF), embora seja menos sujeita a interferéncias por edifícios e outros objectos menos substanciais do que em freqüências mais elevadas (como na UHF).
Era também mais fácil construir transmissores, receptores, e antenas eficientes para VHF nos primórdios do rádio, em comparação à frequência UHF. Na maioria dos países, o espectro de VHF é usado para transmissão de rádio e televisão, assim como estações bidirecionais comerciais (tais como aqueles operadas por táxis e por polícias), comunicações rádio bidirecionais marítimas, e rádios de avião.
Duas condições de propagação incomuns podem permitir um alcance muito maior do que o normal: ducto troposférico e Esporádica-E (muito mais rara de ocorrer).
O ducto troposférico pode ocorrer paralelamente ao avanço de uma frente fria, na parte dianteira desta, especialmente se houver uma diferença marcante nas umidades entre as massas de ar frio e quente. Um ducto pode se formar aproximadamente 240 km (150 milhas) adiante da frente fria, similarmente a um ducto de ventilação em um prédio, e as radiofreqüências de VHF podem se propagar neste ducto por centenas de quilómetros. Por exemplo, um transmissor FM amador de 50 watts operando em 146 MHz pode se comunicar desde Chicago para Joplin, Missouri, diretamente, e para Austin, Texas, através de um repetidor.
A propagação Esporádica-E é assim chamada por se referir à camada E da ionosfera. Uma erupção de mancha solar pode lançar na atmosfera superior da terra partículas carregadas, que podem permitir a formação de um "remendo" ionizado denso o bastante para refletir de volta frequências de VHF, da mesma forma que as freqüências de HF são refletidas (onda espacial). Por exemplo, a emissora de TV KMID (canal 2, 54-60 MHz) de Midland, Texas, foi sintonizado em Chicago, bloqueando o sinal da emissora WBBM-TV de Chicago transmitindo no mesmo canal. Estes "remendos" podem durar segundos, ou se estender por horas. Estações de FM de Miami, Florida; Nova Orleães, Louisiana; Houston, Texas e mesmo do México foram ouvidas por várias horas na área central de Illinois durante tal evento.
O alcance de VHF é uma função da potência do transmissor, da sensibilidade do receptor, e da distância ao horizonte, visto que os sinais de VHF se propagam sob circunstâncias normais como um fenómeno próximo da linha de visada ("line-of-sight"); esta expressão quer dizer que ambas as antenas precisam estar "visuais", ou seja, estarem na linha de visada (ou de visão) uma da outra.
Uma aproximação para calcular a distância do horizonte da linha de visada é:
onde d é a distância em quilómetros, e Am é a altura da antena em metros. Esta aproximação somente é válida para antenas cujas alturas são pequenas comparadas ao raio da Terra.
A faixa da TV de VHF na Austrália era originalmente os canais alocados de 1 até 10 - com as freqüências 2, 7 e 9 atribuídas para os serviços iniciais em Sydney e Melbourne, e as mesmas frequências seriam atribuídas mais tarde em Brisbane, em Adelaide e em Perth. Outras cidades importantes e áreas regionais utilizariam uma combinação destes e de outras frequências como disponível.
Diversas estações da TV foram alocadas nos canais 3, 4 e 5A do VHF, que estavam dentro das faixas de rádio FM, embora não ainda usado para essa finalidade. Um par de exemplos notáveis eram NBN-3 Newcastle, WIN-4 Wollongong e ABC Illawarra no canal 5A. A maioria das TVs dessa era não foram equipadas para receber estas transmissões, e assim que foram modificadas nas despesas dos proprietários ajustam nestas faixas; se não o proprietário teriam de comprar uma TV nova. Começando nos anos 90, a autoridade transmitindo Australian começou a mover um processo à estas estações para as faixas UHF para livrar acima o spectrum valioso do VHF para sua finalidade original do rádio de FM. Duas frequências novas do VHF, 9A e 12, têm sido disponíbilizadas e estão sendo utilizadas desde primeiramente para os serviços digitais (por exemplo ABC em cidades importantes) mas também para alguns serviços análogos novos em áreas regionais.
Na Nova Zelândia, as quatro estações principais de TV Livres usam ainda as faixas da televisão do VHF (faixa I e faixa III) transmitir seus programas às casas de Nova Zelândia. Outras estações, incluindo uma variedade das TVs pagas e de estações regionais Livres, transmitem seus programas usando a faixa de UHF desde que a faixa do VHF é sobrecarregada muito com as quatro estações que compartilham de uma faixa de frequência muito pequena.
O VHF originalmente usado na televisão britânica une I e III. a televisão no VHF estava em preto e no branco com 405 linha exposição. A televisão de cor britânica era transmitida na frequência UHF (canais 21-69), começando no final dos anos 60. A TV de então era em transmissão no VHF e na UHF, à exceção de BBC2 (que teve sempre a transmissão unicamente na UHF). Os últimos transmissores de tevê em VHF dos Ingleses fecharam-se em 3 de janeiro de 1985. A faixa III do VHF é usada agora no Reino Unido para a transmissão de áudio digital. Raramente, o Reino Unido tem um alocamento de rádio amador em 4 metros, 70 - 70.5 megahertz.
Os serviços gerais na faixa do VHF são:
87.9 megahertz é uma radiofrequência que, na maioria do mundo, é usado para a transmissão de rádio de FM. Nos Estados Unidos, 87.9MHz é parte do canal de TV 6 (82-88 megahertz). Na definição do FCC, 87.9 pode somente ser usados em uma circunstância específica: para as estações deslocadas da classe D que não têm nenhuma outra frequência nas sub-bandas 88.1 - 107.9MHz normal para se mover. Assim distante, somente 2 estações qualificaram-se para operar sobre 87.9 megahertz: 10-Watt KSFH no Mountain View, na Califórnia e 34-Watt no tradutor K200AA no vale do sol, Nevada. Nos Estados Unidos, 87.9 megahertz correspondem ao canal 200.
As transmissões de TV iniciaram em 1950. Foi adotado o mesmo padrão de transmissão monocromática utilizado nos Estados Unidos, o NTSC-M, com os canais 2 a 6 (faixa I) e 7 a 13 (faixa II). Em 1973 surgiu a transmissão em cores, sendo adotado o padrão PAL. O sistema de transmissão de TV no Brasil passou a ser referido como PAL-M. Em 2007 foram iniciadas as transmissões de TV digital na faixa de UHF, sendo previsto em alguns anos o encerramento das transmissões analógicas em VHF.
As primeiras transmissões de rádio FM iniciaram nos anos 50 com emissoras pioneiras como a Rádio Imprensa, do Rio de Janeiro. Contudo, somente a partir dos anos 70 as transmissões FM começaram se expandir. É utilizada a faixa de 87,5 a 108 MHz.
Frequências dos canais de televisão VHF, sistema M:[2]
Canal Frequência
Frequências de Comunicação VHF na Aviação:
Frequências de Navegação VHF na Aviação:
Frequências de Radioamadores:
As transmissões de TV utilizam os sistemas B e G, e o padrão PAL para transmissão em cores.
A faixa de radioamadorismo de 2 metros utiliza as freqüências de 144 a 146 MHz (faixa estreita de FM), alocadas para a Região I definida pela ITU.
Em alguns países, particularmente nos Estados Unidos e no Canadá, transmissões limitadas de baixa potência são permitidas na faixa de FM para determinadas finalidades, como a transmissão da saída do áudio de tocadores de CD e outras mídias digitais para rádios FM sem o uso de cabos. Contudo, isto é ilegal em outros países, como o Reino Unido.
ESTADOS UNIDOS - FLORIDA | ||||
ATIS | Clearance | Ground | Tower | |
Daytona Beach Intl | 120.05 | |||
Fort Lauderdale/Hollywood Intl | 135.00 | |||
Fort Myers - Page Field | 135.20 | |||
Fort Myers - Southwest Florida Intl | 124.65 | |||
Fort Pierce- St Lucie County Intl | 134.82 | |||
Gainesville Regional | 127.15 | |||
Hollywood - North Perry | 135.47 | |||
Jacksonville Intl | 125.85 | |||
Jacksonville - Craig Muni | 125.40 | |||
Melbourne Intl | 132.55 | |||
Miami Intl | 119.15 | |||
Miami - Opa Locka | 125.90 | |||
Naples Muni | 134.22 | |||
Orlando - Sanford | 125.97 | |||
Orlando Intl | 121.25 | |||
Panama City-Bay Co Intl | 128.30 | |||
Pensacola Regional | 121.25 | |||
Pompano Beach Airpark | 120.55 | |||
Sarasota/Bradenton Intl | 134.15 | |||
St Petersburg/Clearwater Intl | 134.50 | |||
Stuart - Witham Field | 134.70 | |||
Tallahassee - Tallahassee Regional | 119.45 | |||
Tampa Intl | 126.45 |
Existem no mundo muitos tipos de radioamadores, aqueles que procuram ter uma estação de radiocomunicação com intuito de adquirir conhecimento em diversos ramos da ciência, pois, para se ter uma estação de rádio é necessário dominar diversos ramos do conhecimento tecnológico e científico, alguns são: a Eletricidade, a Eletrônica, a Mecânica, incluindo a Matemática e a Física em modo geral, para os aficcionados em comunicados a longa distância, chamados de DX, destacam-se o conhecimento da Meteorologia, da Astronomia, além de conhecimentos de Geografia, dentre outros ramos do conhecimento. Muitos profissionais das mais diversas áreas nasceram a partir de estudos feitos no radioamadorismo.
A oportunidade de se comunicar com outros colegas radioamadores de todas as partes do mundo por meio de uma estação de rádio traz muitas alegrias, por permitir a integração entre pessoas de diversas culturas e países.
O principal objetivo do radioamador é o aprimoramento de sua estação de rádio através da melhoria constante de seus equipamentos e antenas, o radioamador utiliza as ondas de rádio como meio de propagação de seus comunicados, bem como o estudo da propagação de ondas no espaço, a reflexão ionosférica, reflexão lunar, estudos do espectro de radiofreqüência em geral, aspectos geográficos em radiocomunicação.
Distribuídos por todo o mundo, até 2004 havia mais de 3 milhões, sendo 50% nos Estados Unidos da América. Os radioamadores desempenham um serviço que a legislação internacional define como sendo de auto-aprendizagem, intercomunicações e pesquisas técnicas, realizadas por pessoas devidamente autorizadas, que se interessam pela radiotécnica com objetivos estritamente pessoais, sem fins lucrativos.
No mundo, o radioamadorismo foi responsável pelo avanço de muitas tecnologias. Os radioamadores desenvolveram a base da radiocomunicação desde seu início, se não fossem as técnicas desenvolvidas pelos radioamadores a internet, por exemplo, não existiria, ou demoraria muito mais para ser desenvolvida. Outros avanços que ocorreram graças ao radioamadorismo foram na área da radiocomunicação, como a telefonia celular, o Radar, o sistema de transmissão de dados viamicroondas e até mesmo o sistema de fornos de microondas.
Os sistemas de telefonia celular partem do mesmo princípio das estações repetidoras que são utilizadas pelos radioamadores, este sistema trabalha em duas frequências diferentes (600 kHz para a faixa de 2 metros), uma para recepção e outra para a transmissão, só que as estações que fazem esta função na faixa de radioamador utilizam uma freqüência por vez (sistema simplex) ao passo que as destinadas à telefonia celular utilizam duas ao mesmo tempo (sistema duplex oufull-duplex), uma para quem fala e outra para quem escuta. Obviamente que hoje as famosas ERBs (Estação Radio Base) de telefonia celular utilizam um sistema muito mais evoluído que o descrito, porém a essência do funcionamento é o mesmo.
O Radioamador é a pessoa habilitada pelos órgãos competentes a operar uma estação de rádio, nas freqüências delimitadas pelos órgãos governamentais competentes para tal, no Brasil está a cargo da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, seguindo padrões mundias da UIT (União Internacional de Telecomunicações). Em tais freqüências não é permitida a operação para fins comerciais ou desviada para qualquer outra finalidade.
Uma repetidora consiste de um sistema eletrônico que recebe sinais fracos e ou de baixa altitude e retransmite de um local, geralmente mais alto, e com mais potência. Desta forma o sinal pode cobrir distâncias maiores sem perder a qualidade.
O termo repetidora se origina da telegrafia e se refere a um sistema eletro-mecânico usado para regenerar sinais telegráficos. O uso deste termo também é válido na comunicação telefônica e de dados.
"Silent Key" é um eufemismo utilizado pelos Radioamadores e significa "falecido".
Num país de dimensões continentais como o Brasil, a necessidade de sistemas de comunicação instantânea não convencional é de extrema importância. Por este motivo foi criada uma rede de radioamadores para prevenir e procurar auxiliar os órgãos oficiais de salvamento, resgate e prevenção à calamidades. Esta se chama"RENER", que é a abreviação de "Rede Nacional de Emergência de Radioamadores" voluntários.
De acordo com texto traduzido do inglês, o (sic)...Radioamador é o cidadão que se interessa pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos.
E ainda conforme as páginas da Anatel: O Serviço de Radioamador é um serviço de radiocomunicações, realizado por pessoas autorizadas, que se interessem pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos, sendo vetado a utilização para outros fins.
No Brasil e em todos os países do mundo é vetada a utilização do serviço de radioamadorismo para outros fins que não os descritos acima.
O serviço de radioamador no Brasil é concedido pelo governo à pessoas habilitadas e concursadas. Portanto, para ser radioamador, o cidadão deve ser autorizado pelo Governo Federal.
A estação de radiocomunicação consiste basicamente num equipamento de radiocomunicação, linha de transmissão e antena. Para que o cidadão possa ter um sistema destes em sua casa, é necessário ser radioamador, ou operador de estação de rádio-cidadão.
No primeiro caso é necessário a habilitação de radioamador. Para ser portador desta existem uma série de procedimentos burocráticos que devem ser observados e seguidos, pois a responsabilidade de se operar uma estação de rádio de grande potência, alcance, e múltiplas freqüências de operação com possibilidade de interferências inclusive em serviços públicos e de segurança é grande.
A autorização para a execução do serviço de radioamadorismo concedida pelo Governo Federal é precedida de provas executadas pelo candidato onde são avaliadas suas capacidades operacionais, seus conhecimentos da legislação das telecomunicações, de ética operacional, além da suas capacidades técnicas, no manuseio e conhecimento teórico de rádio transceptores, equipamentos, antenas e afins.
O exame de avaliação é promovido por uma entidade não governamental e representativa dos radioamadores perante o Governo Federal chamada Liga de Amadores Brasileiros de Radioemissão - LABRE ou ainda diretamente na Anatel. Quem elabora e fiscaliza os exames é a Anatel, a aplicação das provas pode ser feita tanto na LABRE como na Anatel.
Maiores de 10 anos aprovados nos testes de:
Um único teste com 20 perguntas sendo 10 perguntas por matéria, o índice de aprovação será de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Um único teste com 20 perguntas, sendo que o índice de aprovação será de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Os testes de técnica e ética operacional bem como Legislação de Telecomunicação, serão aplicados da mesma forma das classes anteriores, com os mesmos percentuais de aprovação, no entanto com as alterações abaixo:
Na prática, segundo interpretação dada pela ANATEL à Norma aprovada pela Resolução nº 449/2006, não vem sendo aplicadas provas de Legislação e Técnica e Ética Operacional para promoção do Radioamador Classe "C".
Textos em linguagem clara com 87 caracteres (letras, sinais e algarismos), com duração de. prova em 5 minutos. Serão transmitidas 125 caracteres em 5 minutos, sendo requerido para aprovação a correta transmissão/decodificação de 87 caracteres.
Um único teste com 20 perguntas, sendo o índice de aprovação de 50%, ou seja, 10 respostas certas.
Observação:
Aos menores de 18 anos existe uma carência de dois anos a contar da data de expedição do certificado de operador de estação de radioamador classe C ou D. No entanto pode-se fazer o teste de avaliação antes do término do prazo, pois o mesmo tem validade de um ano. Aprovado terá de aguardar este prazo.
O teste de Técnica e Ética Operacional bem como Legislação de Telecomunicação, serão aplicados da mesma forma das classes anteriores, no entanto com os percentuais de aprovação alterados para 80%, ou seja, 16 respostas certas.
Na prática, segundo interpretação dada pela ANATEL à Norma aprovada pela Resolução nº 449/2006, não vem sendo aplicadas provas de Legislação, Técnica e Ética Operacional, bem como CW para promoção para Classe "A", limitando-se o teste a Radioeletricidade - "Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade", sendo exigido 70% de aproveitamento, consoante Documento expedido pela ANATEL denominado "Procedimentos de Teste de Comprovação de Capacidade Operacional e Técnica".
Os testes serão aplicados da mesma forma das classes anteriores, no entanto com os percentuais de aprovação alterados para 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Os testes serão aplicados da mesma forma das classes anteriores, no entanto com os percentuais de aprovação alterados para 180 caracteres (letras, sinais e algarismos), duração da prova – 5 minutos. A ANATEL não vem exigido CW para promoção para Classe "A"
Observação:
Carência de um ano a contar da data de expedição do certificado da Classe B para habilitação para classe A, no entanto podemos fazer os testes de avaliação a qualquer momento, pois o mesmo aprovado tem validade de um ano.
A Licença para operar o serviço de radioamador é liberada para os maiores de dez anos desde que seus pais ou tutores se responsabilizem pelos seus atos e omissões.
Para os radioamadores portugueses é liberada a licença após obterem o reconhecimento de igualdade de seus direitos e deveres em relação aos brasileiros.
Uma vez radioamador em seu país de origem, o estrangeiro poderá solicitar ao governo brasileiro a execução do serviço no país. As condições para tal são a existência de acordo internacional de reciprocidade de tratamento entre o Brasil e o país de origem do candidato, a apresentação de documentos que equivalem às licenças brasileiras e que não tenham prazo de validade vencido, passaporte ou carteira de identidade de estrangeiro com prazo de validade normal e a apresentação do CPF em situação regular.
A liberação do licenciamento para radioamadores estrangeiros se dá após o reconhecimento de reciprocidade de tratamento acordado entre o Brasil e os países destes.
Os Radioamadores funcionários estrangeiros de organismos internacionais dos quais o Brasil também participa, recebem a licença quando solicitada se estiverem prestando serviços em solo brasileiro.
Ao estrangeiro não é permitido prestar exames de habilitação para radioamador.
A licença de funcionamento de uma estação de radioamadorismo, é o documento que libera o uso e instalação da estação transceptora ao detentor do Certificado de Operador de Estação de Radioemissão, podendo este ser pessoa física ou ainda entidades de ensino, associações de radioamadores, etc.
O indicativo de chamada será determinado pela classe a que pertence e a unidade federativa em que o Radioamador reside.
A validade da licença de funcionamento é por dez anos. Os tipos de estação são: fixa, móvel, fixa tipo 2, repetidora sem e com conexão com a rede telefônica pública. Podendo ainda solicitar estações eventuais e especiais com prazo máximo de 30 dias de utilização para participar de eventos, comemorações e contestes.
Ao radioamador é permitido apenas uma estação fixa em cada unidade da Federação. A móvel não tem limite.
O COER, Certificado de Operador de Estação de Radioamador, é a habilitação do responsável pela estação de radioemissão-recepção. O documento é necessário estar sempre com seu titular no momento da operação de uma estação de radioamadorismo.
Por se tratar de serviço de utilidade pública, em ocasiões excepcionais, as freqüências podem ser solicitados para ser utilizados como reserva técnica para aDefesa Civil, Corpo de Bombeiros, etc. Com o final da Ditadura Militar, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988, o radioamador não é obrigado a ceder equipamentos para quaisquer órgãos de repressão de forma injustificada, podendo os responsáveis serem processados e presos em caso de submeter o cidadão a situação vexatória.
O único órgão responsável pela habilitação, homologação, fiscalização e legislação das estações de radioamador no Brasil é a Anatel.
Roberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre em 21 de janeiro de 1861, morreu em 30 de junho de 1928, teve formação eclesiástica em Roma, ordenado sacerdote em 1886, voltou para o Brasil e desempenhou atividades religiosas até a sua morte, em Porto Alegre. Em Roma iniciou seus estudos de física eeletricidade. No Brasil, como autodidata continuou seus estudos culminando na invenção do tel
Às vezes, as freqüências são anunciadas em MHz (lê-se Mega Hertz) ao invés de kHz. Para converter kHz e MHz basta dividir a freqüência em kHz por 1000; exemplo: freqüência de 3200 kHz é igual à 3,2 MHz.
Provavelmente você deve ter ouvido falar em faixas como 25 metros, 31 metros, etc. Esta nomenclatura nada mais é do que segmentos de freqüências que se localizam dentro das Ondas Curtas. A fórmula para se saber a relação de uma freqüência com o seu comprimento de onda é simples; basta dividir o número 300000 pela freqüência. Ex.: a freqüência de 10000 kHz tem comprimento de onda igual a 30 metros.
Ondas Longas
- Agrupa as freqüências que estão entre 190 a 535 kHz (lê-se Kilo Hertz)
Ondas Médias
- Agrupa as freqüências que estão entre 540 e 1600 kHz (lê-se Kilo Hertz),
Ondas Curtas
- Agrupa as freqüências entre 1600 e 30000 kHz (lê-se Kilo Hertz)
Ondas Tropicais
- Agrupa as freqüências entre 2300 a 5900 kHz (lê-se Kilo Hertz)
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